domingo, 25 de março de 2018

SAÚDE - QUANDO O MENOS É MAIS!

MADRUGADEIRA II - Quando + é -? Tai uma equação de fato misteriosa - dificil de se imaginar uma resposta que seja objetiva. Se tem uma coisa que gosto de fazer é me lançar sobre esclarecimento de mistérios. Como este por exemplo. Não é a toa que estudo a área da saúde, ha pelo menos 20 anos! Sim, a área da Saúde, especialmente Saúde Pública é um grande mistério. Depois de tanto tempo estudando-a chego a conclusão que nao tenho nenhuma resposta - a não ser um conjunto de opiniões, algumas próprias, outras de terceiros que me apropriei. A longo deste tempo em que comecei a "comparar" nao sistemas de saúde, por que isto é utopia imaginar que pode ser comparado. Minhas avaliações últimas tem se pautado pela comparação entre a "Função Pública" e a "Função Privada", como base para zerar a discussão e recomeçar a construir uma nova proposta. E foi nesta comparação que a misteriosa equação, ficou elucidada. Mas, apenas para manter o mistério, preciso dizer que já nao tenho mais dúvidas sobre as questões mais críticas no ambito do SUS: 1) Financiamento (?) e 2) Arquitetura Regional. Arquitetura Regional é um assunto que só vira agenra prioritária quando a questão do financiamento estiver equacionada. Acreditem, não haverá recurso suficiente para um SUS, sem limites, sem contornos de prioridades, no qual vale o "tudo para todos". Mantidas estas duas questões, só haverá uma única saída para o SUS. REDUZIR SEU TAMANHO.  MAS, REDUZIR O TAMANHO DO SUS, diriam alguns, significa EXCLUIR usuários do SISTEMA. E eu afirmo que nao. Se for de fato dado ao Usuário, a opção de buscar assistência à saúde na forma suplementar, em que ele mesmo se autofinancia, ou que ela possa se inserir em grupos pelo principio da mutualidade, que igualmente se financia, mantidas apenas as coberturas sanitárias de que ele precisa, não tenho dúvida que neste caso o - é +.  Acho que já respondi o "mistério": quando mais o pais crescer, e estimular o avanço das opções suplementares privadas, maior será a capacidade do SUS  em atender realmente os que precisam da assitência integral. Claro que haverá muitos pontos críticos para se discutir. Haverá um conjunto de medidas sanitárias que serão aplicadas no 100% (imunização, controle de endemias, etc.), e restará para custeio do privado, como já é hoje, as ações suplementares de Assistência à Saúde na forma de Ambulatório, Apoio Diagnóstico, Internação Hospitalar, Procedimentos e outras Terapias. Esta é a discussão que de fato precisamos fazer. Ficar mudando as formulas de financiamento do SUS, sem falar em novos recursos, é chover no molhado! Insisto: quanto mais crescer o mercado suplementar, com paramêtros de acesso justos, de compromissos com o usuário (garantia de contratos), menos orçamento será necessário na função pública e mais qualidade dos serviços será o resultado desta equação misteriosa.
Norival R Silva
Consultor Sênior
norival@gestaosaude.com

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