Saúde
Suplementar – Varejo ou Atacado?
Norival Silva – Health Advisory
Depois de uma
queda de 50 milhões de vidas em 2017 para 47 milhões, o mercado de Saúde
Suplementar, retoma o crescimento para 49,5 milhões de consumidores em
março/abril de 2022. Os dados divulgados no mapa assistencial da ANS, aponta
que em um ano tivemos um crescimento de Planos Coletivos Empresariais,
alcançando números próximos de 1,3 milhões de vidas na tipologia Coletivo
Empresarial.
Em março de 2021
eram 32,5 milhões e avançamos para 33,9 milhões em marco de 2022. Como explicar
esse crescimento, mesmo com um mercado tendo sofrido os efeitos da pandemia?
Simples, os
Planos Empresariais estão inseridos no contexto do mercado por “atacado” e o
crescimento diretamente vinculado ao aumento da oferta de empregos no Brasil.
Segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), nos
últimos 12 meses (marco 21 a marco 22) o saldo da oferta de novos empregos
alcançou números próximos de 2,6 milhões, saímos de 38,7 milhões de empregos em
marco de 21 para 41,3 milhões em março de 22, com crescimento anotado em 6,6%.
Portanto, vale
destacar que o mercado de saúde suplementar, tende a acompanhar a movimentação
da oferta de emprego e o crescimento dos players de mercado (operadoras),
diretamente relacionada ao seu posicionamento comercial no mercado. As
operadoras que atuam exclusivamente na venda orgânica (individual/familiar),
tendem a estacionar seu crescimento, regredindo na carteira pela movimentação
de desligamentos. Já as operadoras que priorizaram seu foco comercial no
mercado por “atacado”, (Planos Coletivos Empresariais e Adesão) estão em pleno
crescimento da carteira. Assim, se posicionar estrategicamente com produtos,
rede assistencial, segmentação de clientes é o caminho do crescimento, isso
também exige expertise para competir no mercado.
Norival
Silva
Health
advisory